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segunda-feira, 23 de março de 2015

PASSEIO PELO INTERIOR






UMA LINDA CANÇÃO DO GRUPO 14 BIS EM UM VIDEOCLIPE MUITO BONITO E BEM ELABORADO QUE NOS CONVIDA A VIAJAR EM PENSAMENTO ATRAVÉS DAS IMAGENS E LETRA DA CANÇÃO , E SENTIR A TRANQUILIDADE DO INTERIOR QUE PODE ESTAR EM NÓS MESMOS E SE A ALCANÇARMOS ESTAREMOS RENOVADOS PARA A LUTA DIÁRIA QUE CADA UM DE NÓS TEM QUE ENFRENTAR. APRENDI QUE VALE A PENA DAR UM TEMPO A NÓS MESMOS E FAZER UMA VISITA AO NOSSO INTERIOR E DESCOBRIR QUE MESMO NÃO SENDO PERFEITOS AINDA SOMOS UM MILAGRE DA NATUREZA; ESCULPIDA POR DEUS. 

(PAULO CESAR)

SIMÃO DIAS - SE

ESTE POST É EM HOMENAGEM A MINHA ESPOSA CICERA COM MUITO CARINHO.
QUE SEU DESEJO DE VISITAR SUA TERRA NATAL SE TORNE REALIDADE .
 O local onde está edificada a cidade de Simão Dias foi, no passado, uma povoação de índios fugitivos das expedições colonizadoras do Governador do Norte, Luis de Brito e Almeida. Esses índios se estabeleceram nas matas da margens do Rio Caiça.
As terras do município constituem um relevo acidentado devido à presença de um conjunto de serras, com altitudes que oscilam entre 200 a 750 metros. Isso favorece a existência de uma vegetação menos vulnerável a estiagens típicas do sertão. As zonas de terras entre Simão Dias e Paripiranga, município da Bahia, são formadas por terrenos acidentados, onde é possível verificar a existência de matas fechadas, devido à impossibilidade de cultivo de cereais e pastagens. Nessa mesma zona, existem inúmeros sítios onde se cultivam árvores frutíferas e culturas de subsistência.
 Esse relevo proporcionou aos índios que primeiro povoaram essa região um verdadeiro oásis, frente ao sertão. Daí a origem das diversas denominações que constam em documentos históricos, como: “Matas de Simão Dias”, “Matas do Coité” ou “Matas do Caiçá”. Com a invasão holandesa em Sergipe, surge a determinação de conduzir os rebanhos até as margens do Rio Real. No entanto Braz Rabelo, proprietário baiano, que possuía rebanhos nas terras da atual Itabaiana, decide esconder seus rebanhos nas terras das matas à beira do Rio Caiçá. Desse episódio é que surgirá a figura histórica do vaqueiro Simão Dias, responsável pela condução do gado e pelo surgimento das primeiras instalações que daria origem à cidade Simão Dias passou da categoria de Vila para a de Cidade, em 12 de Junho de 1890, por decreto do presidente do Estado Felisbelo Freire, sob o argumento que a mesma possuía uma grande população — 10.984 pessoas, um comércio próspero, uma estrada de ferro que ligava a referida Vila a Aracaju, bem como, a existência de uma comarca recém criada. Com base nesses argumentos a Vila foi emancipada do município de Lagarto. A estrada de ferro, que serviu como uns dos argumentos para a emancipação política da antiga Vila, jamais foi concluída, restando hoje, algumas escavações e bases de pontes por onde passaria as linhas férreas, que permanecem abandonadas em fazendas da região
 O nome do município é uma homenagem ao colono que remonta aos primeiros tempos da ocupação do território sergipano. Trata-se de Simão Dias Francês, que nos anos de 1599, 1602 e 1607, juntamente com Cristóvão Dias e Agostinho da Costa, através de requerimento, solicitaram a concessão de sesmarias na região. O último requerimento, do qual o códice está no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, solicita “três léguas de terra em quadro” nas terras devolutas de Itabaiana,, para a criação de gado. Felisbelo Freire que além de presidente do estado foi também historiador afirma:
“Os terrenos onde está edificada hoje (1891) a Vila de Simão Dias foram doadas a Simão Dias Fontes, Cristóvão Dias e Agostinho da Costa”

 No entanto a tese sustentada pelo historiador Felisbelo Freire foi alvo de contestação pelo Pe. João de Matos Carvalho, que tinha a intenção de homenagear o Comendador Sebastião da Fonseca Andrade (Barão de Santa Rosa) pela construção do templo da atual matriz de Santana. O Pe. João de Matos se aproveitou das contradições encontradas nas várias teses sobre a origem da povoação, pois os documentos históricos que falavam de Simão Dias, em cartas de doação de sesmarias, possuem sobrenomes diversificados, além de solicitarem sesmarias em períodos diferentes. Diante disso, para o Padre João de Matos Carvalho, havia a possibilidade de existir dois personagens históricos com o mesmo nome. Na intenção de provocar controvérsias e enfraquecer a tese de Felisbelo Freire, ele publicou uma obra intitulada “Matas de Simão Dias”, na qual defende veemente a tese de que a cidade teria se originado graças à doação de sua ancestral Ana Francisca Menezes. O objetivo era levantar a dúvida sobre a versão histórica, bem como, menosprezar a figura do vaqueiro e enaltecer a figura da sua ancestral, doadora das terras onde foi edificada a primeira capela que originou a freguesia de Santana de Simão Dias.
 Antes de ter “status” de vila, o atual município foi constituído como Freguesia, pela Lei de 6 de fevereiro de 1835, desmembrando-se da Freguesia de Lagarto. A capela que motivou a sua criação data de 1655, conforme defende historiadores. No entanto o único documento antigo sobre o assunto é de 1784. Devido ao progresso da Freguesia o governo da Província baixou em 15 de março de 1850, o decreto que elevou à categoria de vila com o nome de Senhora Sant’Ana de Simão Dias.
 Assim, o município de Simão Dias, teve essa denominação desde a condição de freguesia e vila. Mas o nome que homenageava o seu primeiro povoador permaneceu pouco tempo, pois o intento do Pe. João de Matos Freire de Carvalho foi alcançado, e em 25 de outubro de 1912, a cidade passaria a ser denominada como Anápolis, pelo Decreto Lei de n° 621. Após muitas controvérsias e reações, principalmente da imprensa, o nome de Simão Dias foi restabelecido pelo Decreto Lei n° 533, de 7 de dezembro de 1944, favorecido pela determinação do Governo Federal, do então Getúlio Vargas, que aprovou o plano do IBGE, coibindo a coincidência de municípios com mesma denominação. Como existia um município goiano com o mesmo nome, e mais antigo, a Anápolis sergipana teve que modificar o nome.
 Quanto à política, o município Simãodiense teve uma longa fase de domínio oligárquico, aonde o poder local era exclusivo aos grandes proprietários rurais. A práticas coronelistas estiveram presentes nessa fase, sendo possível verificar resquícios do coronelismo até os dias de hoje. No entanto a partir da década de 1930, é que começa a decadência dos grandes proprietários na política local, devido às mudanças ocorridas em decorrência da revolução, bem como, o fenômeno populista desenvolvido a partir da década de 40.

fonte : http://www.simaodias.se.gov.br/






SERGIPE - BRASIL





HOJE VOU FAZER POSTAGENS DE ALGUMAS BELAS CIDADES DO  ESTADO DE SERGIPE.AGUARDEM !

domingo, 22 de março de 2015

SANTO INÁCIO - PR

 O povoado de Santo Inácio foi fundado no ano de 1924, pelo engenheiro civil Manoel Firmino de Almeida e no ano de 1951 e foi elevado a categoria de município de Santo Inácio.
No entanto pesquisas arqueológicas e históricas revelaram que o local onde hoje se encontra as Ruinas da Redução Jesuítica de Santo Inácio, já foi o palco para o cenário do encontro histórico entre indígenas Guarani, Espanhóis, Jesuítas e Bandeirantes Paulistas, que juntos escreveram a história da Província do Guairá, no período que foi dos anos de 1554 a 1632. 
Os documentos históricos revelaram que o Tratado de Tordesilhas celebrado entre Portugal e Espanha em 1494, colocava o atual território do Estado do Paraná, como sendo a Província Del Guairá e pertencente à Espanha.
A Província Del Guairá tinha como limites ao norte o rio Paranapanema, ao sul o rio Iguaçu, a oeste o rio Paraná e a leste as serras de Guarayrú.

 O Guairá era povoado por grupos indígenas Guarani e Kaingang, que já habitavam o território a milhares de anos e que tiveram os primeiros contatos com viajantes europeus em suas expedições comandadas por Aleixo Garcia em 1524 e Cabeza de Vaca em 1542.
O inicio da colonização se deu 1554 com a fundação da primeira vila espanhola do Guairá, Ontiveros, as margens do rio Paraná. Em seguida outras duas comunidades foram fundadas Ciudad Real del Guairá, em 1557 e Villa Rica del Espiritu Santo em 1570.
Os espanhóis tinham uma profunda ligação com a Igreja, que em 1588 enviou ao Guairá dois padres jesuítas, que permaneceram quatro meses em Villa Rica realizando batismo, casamentos e catequizando indígenas durantes incursões realizadas pelas aldeias.
A Redução Jesuítica de Santo Inácio
Em 1607, o governador do Paraguai Hernandarias de Saavedra, através de carta a Felipe III, fala da importância de catequização de tribos indígenas do Guairá, por serem muito numerosas em relação a quantidade de espanhóis, poderiam representar uma ameaça a colonização e dessa forma conseguiriam conquistar a região sem pegar em armas.
Assim em 1610, a Companhia de Jesus, incentivada pela Coroa Espanhola, funda as duas primeiras Reduções Jesuíticas no vale do Paranapanema, Nuestra Señora del Loreto e San Ignacio Mini iniciando o seu projeto missionário no Guairá. 
Entre os anos de 1610 e 1628, buscando concentrar os indígenas em locais fixos para proceder a catequização foram criadas mais 13 Reduções no Guairá pelo Padre Jesuíta Antônio Ruiz de Montoya.

 Os bandeirantes paulistas, porem desde 1585 numa afronta direta ao projeto civilizatório da Companhia de Jesus, atacavam constantemente a Província do Guairá para capturar indígenas Guarani e vendê-los como mão de obra escrava para realização de tarefas domestica e na agricultura, essa pratica era condenada pelos jesuítas.
Em 1627, com a bandeira comandada por Raposo Tavares, ocorreu a destruição da primeira Redução Jesuítica, e dai por diante, as outras Reduções e cidades espanholas foram sendo sucessivamente arrasadas pelos paulistas e em seguida abandonadas por seus moradores.
Os jesuítas, cientes do perigo decidiram abandonar as duas maiores missões: A Redução de San Ignácio Mini e a Redução de Loreto, organizando uma fuga épica, pelos rios Paranapanema e Paraná, de cerca de doze mil índios através de 700 balsas. O fato é conhecido como êxodo Guairenho.
Em fim, com o ataque dos bandeirantes houve o abandono das cidades espanholas e a destruição das Reduções Jesuíticas no Guairá. Parte dos indígenas que não fugiram com os jesuítas foram capturados e levados para São Paulo, e o restante dispersou se, permanecendo pelas matas do antigo território do Guairá até 1853, quando o Paraná se tornou Província e Zacarias de Goes e Vasconcelos iniciando um novo projeto de catequização e civilização das populações indígenas através da fundação de colônias indígenas entre elas a Colônia de Santo Inácio do Paranapanema fundada em 1862 e abandonada em 1879.
Em 1924, teve inicio nesse território, hoje Município de Santo Inácio um novo projeto colonizador, do qual todos fazemos parte. Mas, no entanto histórias sobre as Ruinas, sempre foram contadas e estiveram presente nas conversas entre nossos pioneiros, que ao chegarem se depararam com os vestígios arqueológicos da Redução Jesuítica de Santo Inácio.

MATO GROSSO - BRASIL

VENDO ESTE VÍDEO DÁ UMA VONTADE DANADA DE FAZER AS MALAS E VIAJAR POR ESTE PAÍS ,QUE REALMENTE É BONITO POR NATUREZA E O MATO GROSSO É LINDO MESMO.
DUVIDO QUE DEPOIS DE ASSISTIR ESTE VÍDEO VOCÊ TAMBÉM NÃO VAI FICAR COM VONTADE DE VIAJAR ?