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domingo, 22 de março de 2015

SANTO INÁCIO - PR

 O povoado de Santo Inácio foi fundado no ano de 1924, pelo engenheiro civil Manoel Firmino de Almeida e no ano de 1951 e foi elevado a categoria de município de Santo Inácio.
No entanto pesquisas arqueológicas e históricas revelaram que o local onde hoje se encontra as Ruinas da Redução Jesuítica de Santo Inácio, já foi o palco para o cenário do encontro histórico entre indígenas Guarani, Espanhóis, Jesuítas e Bandeirantes Paulistas, que juntos escreveram a história da Província do Guairá, no período que foi dos anos de 1554 a 1632. 
Os documentos históricos revelaram que o Tratado de Tordesilhas celebrado entre Portugal e Espanha em 1494, colocava o atual território do Estado do Paraná, como sendo a Província Del Guairá e pertencente à Espanha.
A Província Del Guairá tinha como limites ao norte o rio Paranapanema, ao sul o rio Iguaçu, a oeste o rio Paraná e a leste as serras de Guarayrú.

 O Guairá era povoado por grupos indígenas Guarani e Kaingang, que já habitavam o território a milhares de anos e que tiveram os primeiros contatos com viajantes europeus em suas expedições comandadas por Aleixo Garcia em 1524 e Cabeza de Vaca em 1542.
O inicio da colonização se deu 1554 com a fundação da primeira vila espanhola do Guairá, Ontiveros, as margens do rio Paraná. Em seguida outras duas comunidades foram fundadas Ciudad Real del Guairá, em 1557 e Villa Rica del Espiritu Santo em 1570.
Os espanhóis tinham uma profunda ligação com a Igreja, que em 1588 enviou ao Guairá dois padres jesuítas, que permaneceram quatro meses em Villa Rica realizando batismo, casamentos e catequizando indígenas durantes incursões realizadas pelas aldeias.
A Redução Jesuítica de Santo Inácio
Em 1607, o governador do Paraguai Hernandarias de Saavedra, através de carta a Felipe III, fala da importância de catequização de tribos indígenas do Guairá, por serem muito numerosas em relação a quantidade de espanhóis, poderiam representar uma ameaça a colonização e dessa forma conseguiriam conquistar a região sem pegar em armas.
Assim em 1610, a Companhia de Jesus, incentivada pela Coroa Espanhola, funda as duas primeiras Reduções Jesuíticas no vale do Paranapanema, Nuestra Señora del Loreto e San Ignacio Mini iniciando o seu projeto missionário no Guairá. 
Entre os anos de 1610 e 1628, buscando concentrar os indígenas em locais fixos para proceder a catequização foram criadas mais 13 Reduções no Guairá pelo Padre Jesuíta Antônio Ruiz de Montoya.

 Os bandeirantes paulistas, porem desde 1585 numa afronta direta ao projeto civilizatório da Companhia de Jesus, atacavam constantemente a Província do Guairá para capturar indígenas Guarani e vendê-los como mão de obra escrava para realização de tarefas domestica e na agricultura, essa pratica era condenada pelos jesuítas.
Em 1627, com a bandeira comandada por Raposo Tavares, ocorreu a destruição da primeira Redução Jesuítica, e dai por diante, as outras Reduções e cidades espanholas foram sendo sucessivamente arrasadas pelos paulistas e em seguida abandonadas por seus moradores.
Os jesuítas, cientes do perigo decidiram abandonar as duas maiores missões: A Redução de San Ignácio Mini e a Redução de Loreto, organizando uma fuga épica, pelos rios Paranapanema e Paraná, de cerca de doze mil índios através de 700 balsas. O fato é conhecido como êxodo Guairenho.
Em fim, com o ataque dos bandeirantes houve o abandono das cidades espanholas e a destruição das Reduções Jesuíticas no Guairá. Parte dos indígenas que não fugiram com os jesuítas foram capturados e levados para São Paulo, e o restante dispersou se, permanecendo pelas matas do antigo território do Guairá até 1853, quando o Paraná se tornou Província e Zacarias de Goes e Vasconcelos iniciando um novo projeto de catequização e civilização das populações indígenas através da fundação de colônias indígenas entre elas a Colônia de Santo Inácio do Paranapanema fundada em 1862 e abandonada em 1879.
Em 1924, teve inicio nesse território, hoje Município de Santo Inácio um novo projeto colonizador, do qual todos fazemos parte. Mas, no entanto histórias sobre as Ruinas, sempre foram contadas e estiveram presente nas conversas entre nossos pioneiros, que ao chegarem se depararam com os vestígios arqueológicos da Redução Jesuítica de Santo Inácio.

MATO GROSSO - BRASIL

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COMODORO - MT








A denominação Comodoro se deve ao conteúdo de alta relevância, de nobreza, de superioridade do termo empregado pela Marinha. A colonização na região começou com os incentivos dos governos federal e estadual para a ampliação da fronteira agrícola. Por ser ponto limítrofe entre os Estados de Mato Grosso e Rondônia, foi se formando um núcleo de povoamento que, inicialmente, denominou-se Nova Alvorada, tornando-se distrito a 6 de junho de 1977. A colonização de Nova Alvorada foi idealizada por Raimundo Costa Filho, o fundador da cidade de Colíder. Comodoro é fruto de um projeto de colonização surgido em 1983, idealizado por José Carlos Piovesan, atraindo pessoas de todas as partes do país. O nome Comodoro foi escolhido através de uma lista que o colonizador da localidade fez junto à própria família. Através da Lei nº 4.091 de 13 de julho de 1979, transferiu a sede de Nova Alvorada para o distrito de Novo Oeste. A Lei nº 4.636, de 22 de março de 1985, criou o distrito de Comodoro, transferindo para este a sede antiga de Novo Oeste. O município foi criado a 13 de maio de 1986, pela Lei Estadual nº 5.000,de autoria do Deputado Estadual Antônio Francisco Monteiro.

fonte :www.comodoro.mt.gov.br

RIO BONITO - RJ


Conta a história que o "batismo" da localidade com nome de Rio Bonito se deveu ao fato de os "Sete Capitães", ao se dirigirem a Macaé, ficarem impressionados com um belo riacho que atravessava região. Porém, as informações sobre o povoamento de Rio Bonito datam da segunda metade do século XVIII.



 Em 1755, o sargento-mor Gregório Pereira Pinto, ou Gregório Pinto da Fonseca, mandou construir em sua fazenda, posteriormente chamada "Bernarda", uma capela em homenagem à "Madre de Deus", figurando como um dos primeiros colonos da região. O entorno do templo religioso não tardou a ser habitado por pessoas. Em 1768, o pequeno povoado era elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d'Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito. Arruinado o templo, outro foi construído a cerca de uma légua do primeiro, mantido sob a proteção da mesma padroeira, passando a freguesia a ser conhecida como "Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito".

 Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza. O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.
A autonomia administrativa e a escolha de Rio Bonito como terminal de um ramal da Companhia de Ferro-Carril Niteroiense fizeram localidade o verdadeiro entreposto da produção e do comércio da região. O desenvolvimento da vila motivou sua elevação à categoria de cidade em 1890.

fonte ; www.riobonito.rj.gov.br

NUPORANGA - SP


A história do município de Nuporanga tem seu inicio em um povoado instalado nas terras de uma grande fazenda.
Em 1837 foi fundado o ARRAIAL DA DESIDÉRIA, localizado na cabeceira da Fazenda RESSACA. Nome em homenagem, à DESIDÉRIA PINTO GUIMARÃES, herdeira das terras dos pais.
Em nove de setembro de 1861, em terras doadas por BERNARDINO PEREIRA DA SILVA e sua mulher DONA JÚLIA ROSA FALCONIERI, foi construída uma capela, onde o Arraial passou a ser chamado VILA DO ESPÍRITO SANTO DE BATATAIS.
Depois de alguns anos a VILA passou a ser chamada FREGUESIA DO ESPÍRITO SANTO, sendo mais tarde criado o MUNICÍPIO ESPÍRITO SANTO, que teve como primeiro prefeito o SENHOR ELOY LIMA. Alguns anos depois ESPÍRITO SANTO passou a denominar-se Nuporanga, que em tupi-guarani significa CAMPOS BELOS.

fonte : www.nuporanga.sp.gov.br












CAETITÉ - BA

MAIS UMA DA BAHIA


 
Caetité é um município do estado da Bahia, no Brasil. Distante 757 quilômetros da capital do estado, Salvador e, segundo o censo de 2013, tem, aproximadamente, 52.166 habitantes. Com mais de dois séculos de emancipação, a cidade foi um polo cultural da região sertaneja: foi a terra natal de figuras como Cezar Zama, Aristides Spínola, Anísio Teixeira, Nestor Duarte Guimarães, Waldick Soriano, Prisco Viana, dentre outros. Foi, ainda, pioneira na educação regional, com a primeira escola normal do sertão baiano

fonte : wikipedia





AMARGOSA -BA

OLHA QUE BELA CIDADE DO INTERIOR DA BAHIA











 
A região de Amargosa era de domínio dos índios Karirís de língua Karamuru e Sapuyá, que perdurou até meado do século XIX quando os remanescentes foram massacrados pelos colonizadores.

Por volta de 1840 começou a formar o próspero povoado iniciado com as famílias de Gonçalo Correia Caldas e Francisco José da Costa Moreira, em volta de uma Capelinha por eles construída.

Fruto da localização e ponto de troca comercial com o sertão, em 1855, foi ereta freguesia a Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas, pertencendo a Vila de Tapera (atual Santa Terezinha).

Com o crescimento do povoado, devido ao prospero plantio de fumo e café, em 1878, foi instalada a Vila de Nossa Senhora do Bom Conselho das Amargosas, sendo que no dia 2 de julho de 1891, aconteceu a sessão solene de elevação de Vila a categoria de cidade de Amargosa, executando o ato de criação de 19 de junho de 1891, do Dr. José Gonçalves da Silva, governador do Estado da Bahia.

Imigração

A importância da imigração e colonização européia no final do século XIX, está presente na cultura de Amargosa e nas construções ainda existentes, seja ela italiana, portuguesa ou espanhola que se estabeleceram na cidade. A maioria entrou no comércio com os armazéns de secos e molhados, empórios, na exportação e importação e na área rural com plantio de café e fumo.

Também é necessário ressaltar a importância dos afrodescendentes que aqui chegaram na condição de escravos para executarem o trabalho na cultura do café. As marcas desse povo estão em toda parte, seja na religiosidade, ritmos musicais, folclore, a forma de produção das culturas de subsistência, principalmente na cultura da mandioca.

fonte :www.amargosa.ba.gov.br